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2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 268-276, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138484

RESUMO

RESUMO Objetivo: Realizar um inquérito nacional com profissionais de terapia intensiva para determinar as práticas de promoção do sono em unidades de terapia intensiva para adultos no Brasil, e descrever suas percepções sobre a importância do sono para os pacientes. Métodos: Um questionário eletrônico foi distribuído pela rede de cooperação em pesquisa clínica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira aos médicos e enfermeiros registrados na associação e pela Brazilian Research in Intensive Care Network. O questionário avaliou o perfil dos respondedores, de suas unidades de terapia intensiva, se estavam presentes protocolos de promoção do sono, quais as medidas farmacológicas e não farmacológicas usualmente empregadas na unidade e a percepção dos profissionais em relação ao sono nos pacientes críticos. Resultados: Foram avaliados 118 questionários. A Região Sudeste foi a mais representada (50 questionários; 42,4%). A maioria apresentava perfil clínico-cirúrgico (93 questionários; 78,8%) e 26 possuíam política de visita contínua (22,0%). Apenas 18 unidades de terapia intensiva (15,3%) referiram apresentar protocolos de promoção do sono. A medida mais citada para promoção de sono foi a redução da luminosidade no período noturno (95 questionários; 80,5%), sendo mais executada em unidades de terapia intensiva privadas. Quase a totalidade dos respondedores (99%) acreditou que o sono com qualidade ruim tinha impacto negativo na recuperação do paciente. Conclusão: Nas respostas deste inquérito brasileiro, poucas unidades apresentaram um programa de promoção de sono na unidade de terapia intensiva, embora a quase totalidade dos participantes reconhecesse a importância do sono na recuperação do paciente.


ABSTRACT Objective: To conduct a national survey of intensive care professionals to identify the practices for promoting sleep in adult intensive care units in Brazil and describe the professionals' perceptions of the importance of sleep for patients. Methods: An electronic questionnaire was distributed by the clinical research cooperation network of the Associação de Medicina Intensiva Brasileira and by the Brazilian Research in Intensive Care Network to physicians and nurses registered with the association. The questionnaire evaluated the profile of the respondents, the profile of their intensive care units, whether protocols for promoting sleep were present, the pharmacological and nonpharmacological measures typically employed in the unit, and the professionals' perceptions regarding sleep in critically ill patients. Results: A total of 118 questionnaires were evaluated. The Southeast region of the country was the most represented (50 questionnaires, 42.4%). The majority of units had a clinical-surgical profile (93 questionnaires; 78.8%), and 26 had a continuous visitation policy (22.0%). Only 18 intensive care units (15.3%) reported having protocols for promoting sleep. The most cited measure for sleep promotion was reducing light during the night (95 questionnaires; 80.5%), which was more often performed in private intensive care units. Almost all of the responders (99%) believed that poor-quality sleep has a negative impact on patient recovery. Conclusion: The responses to this Brazilian survey revealed that few intensive care units had a program for promoting sleep, although almost all participants recognized the importance of sleep in patient recovery.


Assuntos
Humanos , Adulto , Sono/fisiologia , Estado Terminal , Cuidados Críticos/métodos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Médicos/estatística & dados numéricos , Brasil , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Enfermeiras e Enfermeiros/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 193-201, abr.-jun. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013776

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar a disponibilidade de recursos a partir de amostra aleatória representativa das unidades de terapia intensiva do Brasil. Métodos: Realizou-se um questionário estruturado on-line para ser respondido pelo diretor médico de cada unidade participante do estudo SPREAD (Sepsis PREvalence Assessment Database), um estudo de prevalência de um único dia para avaliar o ônus da sepse no Brasil. Resultados: Uma amostra representativa de 277 das 317 unidades convidadas participou por meio de resposta ao questionário estruturado. Em sua maior parte, os hospitais participantes tinham menos que 500 leitos (94,6%), com mediana de 14 leitos na unidade de terapia intensiva. A principal fonte de recursos financeiros para dois terços das unidades pesquisadas era o atendimento de pacientes do sistema público de saúde. Não havia disponibilidade de laboratório de microbiologia próprio em 26,8% das unidades de terapia intensiva pesquisadas, e 10,5% geralmente não tinham acesso à realização de hemoculturas. Em 10,5% das unidades pesquisadas geralmente não estavam disponíveis antibióticos de amplo espectro, e 21,3% das unidades geralmente não podiam obter mensurações de lactato dentro de 3 horas. As instituições com alta disponibilidade de recursos (158 unidades; 57%) eram, em geral, maiores e atendiam principalmente pacientes do sistema de saúde privado. As unidades sem alta disponibilidade de recursos geralmente não dispunham de antibióticos de amplo espectro (24,4%), vasopressores (4,2%) e cristaloides (7,6%). Conclusão: Um número importante de unidades não tem condições para realizar intervenções básicas de monitoramento e terapêutica em pacientes sépticos. Nossos resultados salientam importantes oportunidades que o Brasil tem para melhorar, em termos de adesão a intervenções simples, porém eficazes.


ABSTRACT Objective: To characterize resource availability from a nationally representative random sample of intensive care units in Brazil. Methods: A structured online survey of participating units in the Sepsis PREvalence Assessment Database (SPREAD) study, a nationwide 1-day point prevalence survey to assess the burden of sepsis in Brazil, was sent to the medical director of each unit. Results: A representative sample of 277 of the 317 invited units responded to the resources survey. Most of the hospitals had fewer than 500 beds (94.6%) with a median of 14 beds in the intensive care unit. Providing care for public-insured patients was the main source of income in two-thirds of the surveyed units. Own microbiology laboratory was not available for 26.8% of the surveyed intensive care units, and 10.5% did not always have access to blood cultures. Broad spectrum antibiotics were not always available in 10.5% of surveyed units, and 21.3% could not always measure lactate within three hours. Those institutions with a high resource availability (158 units, 57%) were usually larger and preferentially served patients from the private health system compared to institutions without high resource availability. Otherwise, those without high resource availability did not always have broad-spectrum antibiotics (24.4%), vasopressors (4.2%) or crystalloids (7.6%). Conclusion: Our study indicates that a relevant number of units cannot perform basic monitoring and therapeutic interventions in septic patients. Our results highlight major opportunities for improvement to adhere to simple but effective interventions in Brazil.


Assuntos
Humanos , Sepse/terapia , Cuidados Críticos/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Efeitos Psicossociais da Doença , Sepse/epidemiologia , Número de Leitos em Hospital/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 317-324, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899519

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar se os critérios para definição de síndrome de resposta inflamatória sistêmica podem predizer a mortalidade hospitalar em uma coorte brasileira de pacientes críticos. Métodos: Conduzimos um estudo retrospectivo de coorte em um hospital terciário privado localizado na cidade de São Paulo (SP). Extraímos as informações da base de dados de uma unidade de terapia intensiva para adultos (Sistema EpimedTM). Comparamos o SAPS 3 e o modelo da síndrome de resposta inflamatória sistêmica de forma dicotomizada (≥ 2 critérios, para síndrome de resposta inflamatória sistêmica positiva, em comparação com zero a um critério, para síndrome de resposta inflamatória sistêmica negativa) e variáveis ordinais de zero a 4 (segundo o número de critérios preenchidos para síndrome de resposta inflamatória sistêmica) para predição de mortalidade hospitalar por ocasião da admissão à unidade. A discriminação do modelo foi comparada com uso da área sob a curva receiver operating characteristics (ASCROC). Resultados: Entre janeiro e dezembro de 2012, estudamos 932 pacientes (60,4% deles eram síndrome de resposta inflamatória sistêmica positiva). Os pacientes positivos para síndrome de resposta inflamatória sistêmica estavam em estado crítico mais grave do que os negativos, e tiveram mortalidade hospitalar mais elevada (16,9% versus 8,1%; p < 0,001). Na análise ajustada, ser síndrome de resposta inflamatória sistêmica positivo aumentou de forma independente o risco de óbito em 82% (OR 1,82; IC95% 1,12 - 2,96; p = 0,016). Entretanto, a ASCROC para os critérios do modelo SAPS 3 foi mais elevada (0,81; IC95% 0,78 - 0,85) em comparação ao modelo síndrome de resposta inflamatória sistêmica, tendo os critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica de forma dicotomizada (0,60; IC95% 0,55 - 0,65) e como variável ordinal (0,62; IC95% 0,57 - 0,68; p < 0,001) para mortalidade hospitalar. Conclusão: Embora a síndrome de resposta inflamatória sistêmica se associe com mortalidade hospitalar, os critérios para esta síndrome tiveram baixa acurácia para predição da mortalidade, quando comparados ao SAPS 3.


ABSTRACT Objective: This study intended to determine whether the systemic inflammatory response syndrome criteria can predict hospital mortality in a Brazilian cohort of critically ill patients. Methods: We performed a retrospective cohort study at a private tertiary hospital in São Paulo (SP), Brazil. We extracted information from the adult intensive care unit database (Sistema EpimedTM). We compared the SAPS 3 and the systemic inflammatory response syndrome model as dichotomous (≥ 2 criteria: systemic inflammatory response syndrome -positive versus 0 - 1 criterion: systemic inflammatory response syndrome -negative) and ordinal variables from 0 to 4 (according to the number of systemic inflammatory response syndrome criteria met) in the prediction of hospital mortality at intensive care unit admission. Model discrimination was compared using the area under the receiver operating characteristics (AUROC) curve. Results: From January to December 2012, we studied 932 patients (60.4% were systemic inflammatory response syndrome -positive). systemic inflammatory response syndrome -positive patients were more critically ill than systemic inflammatory response syndrome -negative patients and had higher hospital mortality (16.9% versus 8.1%, p < 0.001). In the adjusted analysis, being systemic inflammatory response syndrome -positive independently increased the risk of death by 82% (odds ratio 1.82; 95% confidence interval [CI] 1.12 - 2.96, p = 0.016). However, the AUROC curve for the SAPS 3 model was higher (0.81, 95%CI 0.78 - 0.85) compared to the systemic inflammatory response syndrome model with the systemic inflammatory response syndrome criteria as a dichotomous variable (0.60, 95%CI 0.55 - 0.65) and as an ordinal variable (0.62, 95%CI 0.57 - 0.68; p < 0.001) for hospital mortality. Conclusion: Although systemic inflammatory response syndrome is associated with hospital mortality, the systemic inflammatory response syndrome criteria show low accuracy in the prediction of mortality compared with the SAPS 3.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade Hospitalar , Estado Terminal/mortalidade , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/mortalidade , Modelos Teóricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Curva ROC , Estudos de Coortes , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(1): 33-39, jan.-mar. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-780000

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar os fatores na admissão associados a readmissões na unidade de terapia intensiva em pacientes onco-hematológicos. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte utilizando a base de dados de uma unidade de terapia intensiva de um hospital oncológico terciário. Os participantes foram 1.872 pacientes onco-hematológicos graves admitidos à unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2012 e dezembro de 2014, e que sobreviveram e receberam alta da unidade. Utilizamos análises univariada e multivariada para identificar os fatores de risco na admissão associados com readmissões mais tarde à unidade de terapia intensiva. Resultados: Dos 1.872 que sobreviveram e receberam alta da unidade de terapia intensiva, 172 (9,2%) pacientes foram readmitidos após terem recebido alta da unidade. Os pacientes readmitidos tinham enfermidade mais grave, quando comparados aos do grupo que não foi readmitido, além de taxa de mortalidade hospitalar mais elevada (32,6% versus 3,7%, respectivamente; p < 0,001). Na análise multivariada, os fatores de risco independentes para readmissão à unidade de terapia intensiva foram: sexo masculino (OR: 1,5; IC95%: 1,07 - 2,12; p = 0,019), cirurgia de emergência como causa da admissão (OR: 2,91; IC95%: 1,53 - 5,54; p = 0,001), maior tempo de permanência no hospital antes da transferência para a unidade de terapia intensiva (OR: 1,02; IC95%: 1,007 - 1,035; p = 0,003) e ventilação mecânica (OR: 2,31; IC95%: 1,57 - 3,40; p < 0,001). Conclusão: Nesta coorte de pacientes onco-hematológicos foram identificados alguns fatores de risco associados à readmissão na unidade de terapia intensiva, a maioria não passível de intervenção. A identificação dos fatores de risco na alta da unidade de terapia intensiva pode ser uma abordagem promissora.


ABSTRACT Objective: The purpose of our study was to determine the admission factors associated with intensive care unit readmission among oncohematological patients. Methods: Retrospective cohort study using an intensive care unit database from a tertiary oncological center. The participants included 1,872 critically ill oncohematological patients who were admitted to the intensive care unit from January 2012 to December 2014 and who were subsequently discharged alive. We used univariate and multivariate analysis to identify the admission risk factors associated with later intensive care unit readmission. Results: One hundred seventy-two patients (9.2% of 1,872 oncohematological patients discharged alive from the intensive care unit) were readmitted after intensive care unit discharge. The readmitted patients were sicker compared with the non-readmitted group and had higher hospital mortality (32.6% versus 3.7%, respectively; p < 0.001). In the multivariate analysis, the independent risk factors for intensive care unit readmission were male sex (OR: 1.5, 95% CI: 1.07 - 2.12; p = 0.019), emergency surgery as the admission reason (OR: 2.91, 95%CI: 1.53 - 5.54; p = 0.001), longer hospital length of stay before intensive care unit transfer (OR: 1.02, 95%CI: 1.007 - 1.035; p = 0.003), and mechanical ventilation (OR: 2.31, 95%CI: 1.57 - 3.40; p < 0.001). Conclusions: In this cohort of oncohematological patients, we identified some risk factors associated with intensive care unit readmission, most of which are not amenable to interventions. The identification of risk factors at intensive care unit discharge might be a promising approach.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Neoplasias Hematológicas/terapia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Alta do Paciente , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Mortalidade Hospitalar , Estado Terminal , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
6.
Clinics ; 67(10): 1157-1163, Oct. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-653479

RESUMO

OBJECTIVES: The aim of this manuscript is to describe the first year of our experience using extracorporeal membrane oxygenation support. METHODS: Ten patients with severe refractory hypoxemia, two with associated severe cardiovascular failure, were supported using venous-venous extracorporeal membrane oxygenation (eight patients) or veno-arterial extracorporeal membrane oxygenation (two patients). RESULTS: The median age of the patients was 31 yr (range 14-71 yr). Their median simplified acute physiological score three (SAPS3) was 94 (range 84-118), and they had a median expected mortality of 95% (range 87-99%). Community-acquired pneumonia was the most common diagnosis (50%), followed by P. jiroveci pneumonia in two patients with AIDS (20%). Six patients were transferred from other ICUs during extracorporeal membrane oxygenation support, three of whom were transferred between ICUs within the hospital (30%), two by ambulance (20%) and one by helicopter (10%). Only one patient (10%) was anticoagulated with heparin throughout extracorporeal membrane oxygenation support. Eighty percent of patients required continuous venous-venous hemofiltration. Three patients (30%) developed persistent hypoxemia, which was corrected using higher positive end-expiratory pressure, higher inspired oxygen fractions, recruitment maneuvers, and nitric oxide. The median time on extracorporeal membrane oxygenation support was five (range 3-32) days. The median length of the hospital stay was 31 (range 3-97) days. Four patients (40%) survived to 60 days, and they were free from renal replacement therapy and oxygen support. CONCLUSIONS: The use of extracorporeal membrane oxygenation support in severely ill patients is possible in the presence of a structured team. Efforts must be made to recognize the necessity of extracorporeal respiratory support at an early stage and to prompt activation of the extracorporeal membrane oxygenation team.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipóxia/terapia , Oxigenação por Membrana Extracorpórea/mortalidade , Insuficiência Respiratória/terapia , Brasil/epidemiologia , Oxigenação por Membrana Extracorpórea/métodos , Tempo de Internação , Respiração , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos
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